I'm back. Só pra dizer que eu amei esse filme. Dez dias para a 2009 e contando.
Tudo o que ficou faltando terá que ser feito até lá ou você terá que admitir que não conseguiu fazê-lo em 2008.
domingo, dezembro 21
In Search of a Midnight Kiss
terça-feira, outubro 14
Sem Orkut?
"Como eu faço pra trovar uma guria sem Orkut?"
Resposta: "O quê? Existe alguém... Como assim não tem Orkut?"
Orkut -> MSN (texto) -> MSN (webcam) -> Celular (SMS) -> Celular (Voz) -> + Twitter -> Flickr ->...
Se não cair a conexão de nenhum dos dois nesse longo caminho, quem sabe o que acontece depois?
segunda-feira, outubro 13
Don Quijote

domingo, outubro 12
sexta-feira, outubro 10
Perdidas

Prontos para o século XIX - Há muito deixei de ler qualquer coisa publicada pela Veja, mas essa chegou por uma lista em que participo. Em matéria sobre o que denunciam como a preocupante politização do ensino no Brasil, repórteres da revista criticam, entre outras coisas, a referência dos professores a Paulo Freire, resumido como "autor de um método de doutrinação esquerdista disfarçado de alfabetização". Sim. Eu demorei para acreditar mas está lá no site deles. Duas e não uma jornalista tiveram a coragem de assinar uma matéria dizendo isso de um dos mais importantes - e reconhecidos internacionalmente - educadores brasileiros.
A matéria foi publicada em agosto e abusa de um tom que soa como: cuidado, pais, com o que estão ensinando a seus filhos quando falarem em incentivar a cidadania. Pra isso, usa uma pesquisa do CNT/Sensus, segundo a qual os professores de escolas públicas e privadas têm um discurso politicamente engajado na sala de aula. Daí a construir um argumento que lembra uma catequese anti-comunista comedor de criancinhas foi um pulo. Com um jornalismo desses, não precisamos de cartilhas nas escolas pra voltar ao século XIX.
Não inventa - Pensei e repensei se valia a pena meter a mão nessa cumbuca. Mas, dessa vez, pediram pra levar. Que Paulo Pimenta, do PT, candidato a prefeito em Santa Maria, era o rei da impopularidade, todo mundo já sabia. Mas que ia usar como slogan de campanha: "Não inventa, vota no Pimenta?"...
Pra mim, inventar sempre teve e terá um sentido positivo. Quem sabe a idéia era mesmo deixar como está, pois o presidente é nosso amigo... Outro argumento que abomino. Sei que, no dia das eleições, a cidade, ou pelo menos a parte na qual circulo, acordou tomada por uns panfletinhos feitos de xerox com a imagem preocupada do candidato e a frase: "Pimenta, mensaleiro do valerioduto. Não inventa!".
Pelo sim, pelo não, o povo preferiu a junção improvável de Schirmer e Farret. Torço por iniciativas boas por Santa Maria, mas algo me faz lembrar de "a volta dos mortos vivos", de caras e discursos. A esperar!
By the way - Nessa vida de migrante, acabei deixando o voto em Bagé, onde o meu candidato, atual futuro prefeito, Dudu Colombo, foi o escolhido por 54% dos eleitores. Ele é do PT também, mas não diria do mesmo do candidato ali de cima. E como é difícil falar de política.
Da antiga - Pra mudar de assunto, vai a história que ouvi de fonte seguríssima, com testemunhas. Filha de conhecida conhece um cara em festa de aniversário no sábado. Ela, ajudando na copa, ele, garçom. Apaixonam-se. Na terça, ele aparece na casa da família para oficializar o pedido de namoro. Existe? Só falta me convidarem pro casamento.
quarta-feira, setembro 24
Mídias mortas
Entre outras coisas, descobri que sempre fui jornalista.
Entre coleção de borrachas usadas e álbum de figurinhas do Barrados no Baile, uma Capricho de 1962 com uma emocionante e completa telenovela, a edição 10 mil da Zero Hora, uma Realidade intacta e a minha faixa de bixo no vestibular de 1997 da UFSM. Dá para descartar tudo isso? Abaixo aos 5Ss!
Destaque para a minha Susi - totalmente anos 80 - e o caderno das aulas de culinária que eu ministrava para a minha vó e minha irmã nas tardes livres. Registro de chamada e plano de ensino. Eu também sempre fui professora! Nem que as alunas fossem pegas à unha.
Agora, enlouqueci mesmo com o meu pequeno museu de mídias mortas. Coleção de k7 do Engenheiros do Hawaii, fitas e fitas de Indiana Jones e mais seriados norte-americanos, guia do usuário de BBS, manual da linguagem Clipper. Sem falar nas matérias sobre o surgimento da Internet no Brasil, lá do comecinho dos anos 90: "Entenda porque ela ainda vai mudar a sua vida".
Quem diz que eu coloquei alguma coisa fora? Vontade de sentar a escrever uma cartinha perfumada em um dos papéis da minha abandonada coleção. Quem sabe eu não me anime e acabe ressuscitando a idéia de mandar e guardar cartões postais? Histórias dos anos 60 e 70 herdadas da minha mãe.
sábado, setembro 20
Foi o 20 de setembro...
quinta-feira, setembro 18
Página 65
Foi a última a ser escrita. Literalmente. Sabe aquele conceito mal resolvido que fica perdido ali no meio, esperando a última revisão?
Depois não teve santo que fizesse aceitar o número de página. Simples quebra de seção?
Uma hora de tentativas, desejo de morte ao Word e vamos em frente. Mas não é que, a caminho da entrega, ao folear as versões impressas e encadernadas percebo que a safada escapou de novo? E estava lá no original. Teria sido esquecida na gráfica?
Sei não. Coincidência, barberagem minha? Voltei a ler tintim por tintim. Vai que lá, no meio da fala de alguém da banca, ela reaparece com alguma aberração cometida por essa pesquisadora teimosa. E cética.
terça-feira, setembro 16
Pesquisadora midiática
- Primeiro, debati junto com as professoras da Unifra Silvia Niederauer e Vera Prola Farias sobre identidade cultural e os muitos modos de ser gaúcho, no Contraponto, da TV Unifra. Passou hoje ao meio dia, mas reprisa às 19h, no canal 15 da Net Santa Maria.
- Estou no JU Online, falando da minha pesquisa atual, na matéria "Internet aproxima iguais e distantes". O mote foi um artigo que tive aprovado para apresentar em Lisboa, em dezembro, na 6ª Reunião Anual da REDGOB (Rede Euro-Latino-americana de Governabilidade e Desenvolvimento), coordenada pelo escritório europeu do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
Para completar o momento acadêmico, entreguei meu texto de qualificação da tese ontem. Uma etapa vencida. Agora é esperar a banca. Depois falo desse episódio.
domingo, setembro 7
Caminadora
"A América Latina é grande!", disse um dos entrevistados da minha pesquisa. Poesia em suas palavras, nesse caminho difícil de pensar o que nos constitui latino-americanos.
Metida no tema, aparecem boas surpresas pra lembrar dessa grandeza. Música grande na voz de Marina de la Riva: mistura de Cuba e Brasil.
Fiquei desconfiada com uma certa pretensão não declarada no começo, mas quem diz que não temos que ousar grande também?
Me convenceu ;)
sábado, setembro 6
Eu sei, eu sei...
O fato é que não estou aqui para me justificar, apenas para anunciar a minha volta. Sem promessas de não mais abandonos. No momento não estou podendo prometer nada. Só posso garantir que não fui levada pelos vendavais que assolam Santa Maria todas as semanas, nem sucumbi à minha pesquisa que caminha rumo a ser qualificada.
Estou aqui. Prova disso é que idéias de novos posts começam a surgir.
Em breve ;)
sábado, agosto 9
Fórum Comunicação

A palestra de abertura é com a professora Stella Martini, da Universidade de Buenos Aires, que estuda comunicação, sociocultura, meios e violência.
No encerramento, o jornalista da Rede Globo Caco Barcellos falará sobre "Comunicação, Cultura da Violência e Direitos Humanos".
As inscrições estão abertas e podem ser feitas aqui:
www.unifra.br/eventos/comunicacao2008
Mais informações aqui:
http://forumdecomunicacaounifra2008.blogspot.com/
quarta-feira, agosto 6
Momento mulherzinha

terça-feira, julho 29
Chove, chuva
Faltam poucos dias para as aulas na universidade voltarem e tenho aproveitado cada segundo para organizar, reunir pedaços e escrever outros daquilo que vai ganhando a cara da qualificação do meu projeto de tese.
Confesso, ando chata - mais do que de costume. Mas, enfim, achei o fio da meada, como diz a minha mãe: "Não te preocupa, daqui a pouco deslancha. É sempre assim...". Pelo menos recuperei a vontade, o ânimo, a paixão por minha tão mal tratada pesquisa.
E segue a chuvarada, com direito a raios, trovões e muita ventania. O barulho lá fora e o som do teclado aqui dentro.
A propósito, acompanha uma trilha sonora ao ritmo do capítulo 2. É pensar a América Latina desde as migrações e a comunicação. Ufa! Que siga a disposição. Amém!
quinta-feira, julho 24
Ciclones
Mas o vento sopra a meu favor, vindo de todos os lados: norte, sul, leste e oeste. Teve até ciclone extratropical na minha sacada. A estrela diz: "Tudo passa, tudo se renova, tudo acontece".
E a Bridget Jones come Doritos :))
quinta-feira, julho 17
terça-feira, julho 15
19 mil
Não é de hoje que me chama a atenção a vida de quem mora na rua. Vagabundos? Excluídos? Invisíveis na paisagem das cidades? Ameaças ao nosso modo de vida?
Não sei. Sei que muitas vezes tenho medo e que é mais fácil pensar que eles não existem.
Lembrei do rosto de um morador de rua por quem eu passava sempre que voltava a pé pela Independência pra casa, em Porto Alegre. Ele devorava, até o último raio de sol, os pedaços de jornais e revistas achados na rua e me fazia pensar: qual é o mundo lido por esse sujeito?
O mundo do Ubirajara agora tem uma carteira assinada com o cargo de escriturário. Ele ganhou nome, cara, voz, uma casa onde morar e até quase três minutos do Jornal Hoje. Um mundo em que milagres existem.
sexta-feira, julho 11
Hijab
Lembrei desse curta-metragem no seminário da disciplina de Mídia, identidades culturais e cidadania do doutorado. A discussão girava em torno do universalismo na interculturalidade. A história fala sobre a polêmica do uso do véu por muçulmanos em escolas européias, no caso, espanholas.
terça-feira, julho 8
Interpretação

Li em algum lugar dessa web sem fim que sonhar com parto significa êxito, sucesso, realizações em breve. Ah, tá.
Cá entre nós: alguém precisa de Freud pra essa charada aí?!?
quinta-feira, julho 3
Família Brignol
Um rápido olhar e um ainda mais rápido : "Não, deveria?".
Se tivesse prestado um pouco mais de atenção encontraria vários rostos conhecidos. Não que eu mesma tenha convivido com aquele povo todo, mas os traços eram - literalmente - bem familiares.
A foto data de 1899 e revela o início da família Brignol no Brasil. O aluno é filho de uma prima (tia?) distante e trazia as anotações de todos os nomes retratados.
Se os meus cálculos estão certos, ali na primeira fila, sentado, o senhor mais velho e mais barbudo é meu tataravô João Batista Brignol (ou Giovanni Battista Brignole), e pouco depois, sua mulher Josefa Andrades Brignol. Meu bisa está bem no centro da segunda fila, é o quinto da esquerda para direita: Olavo Brignol, o famoso "velho Dadá".
Engraçado como as coisas acontecem, mas de repente somos lembrados de onde viemos. E, nesse caso, se depender da estampa, é impossível negar. Obrigada, César ;)
segunda-feira, junho 30
¡Arriba!
sábado, junho 28
Vamos fugir?
Em seis dias, pegaram mais de dez caronas e supostamente foram vistas em Cachoeira do Sul, Alegrete, até serem resgatadas em Curitibanos, Santa Catarina. Ouvi que pensaram em Porto Alegre como um possível lugar onde tentar a sorte. Que imaginário forte de cidade esse, hein? Livre, alternativa de recomeço, mas marcada por um frio capaz de afugentar qualquer aventureira. Diz que foi o despreparo para enfrentar o clima gaúcho que impediu as meninas de seguir adiante, talvez rumo a Buenos Aires.
Engraçado foi o fato de serem vistas por um advogado que viajava de Porto Alegre a Bagé. Imagina se pegassem uma carona com ele? Largar tudo em busca da felicidade e acabar em Bagé? Não seria nada novo encontrá-las por lá. A rainha da fronteira tem histórico como sede de esconderijos famosos. Está aí a suíte do juiz Lalau no motel Fliper para nos fazer lembrar do hóspede ilustre que deu um tempo na cidade até ser denunciado por um taxista.

Essa história toda me fez pensar em meus planos de fuga. Versões de vidas paralelas que carregam um sentido de felicidade não muito distante do aventurado por elas. Florista no interior de Minas, hoteleira na Toscana, escritora em Barcelona? Tudo tão clichê, tão Pão e Tulipas... Divagações à parte, fica uma dúvida (nada retórica): será que tem lugar certo pra ser feliz?
Pra onde leva a estrada de São Lourenço do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil, fotografada por Eduardo Amorim?
segunda-feira, junho 23
Verbena
Con petardos + coca + cava
ou
Com bandeirinhas + bolo de fubá + quentão
Desde que tudo aquilo que mereça seja jogado ali e ali permaneça ;)
domingo, junho 22
Migrações e meios

Sou co-autora do capítulo "Consumo y uso de los medios de comunicación por parte de los migrantes", em que, com a professora da UAB Amparo Huertas Bailén, analisamos a relação dos migrantes com a mídia, de modo a entender como acessos e apropriações diversas de jornais, revistas, televisão, rádio, Internet e outros meios configuram um elemento importante do processo das migrações transnacionais.
Também participam como autores da obra os pesquisadores Alberto Efendy Maldonado, Cristina Wulfhorst, Deisimer Gorczevski, Denise Teresinha da Silva, Elizara Carolina Marín, Fabrício Silveira, Graziela Bianchi, Jiani Adriana Bonin, Norberto Kuhn Junior, Sara Losa, Rejane de Oliveira Pozobon, além das coordenadoras Denise Cogo, Amparo Huertas Bailén e Maria Gutierrez.
Colaboraram, igualmente, na realização da pesquisa da qual resulta a obra, os professores Nicolás Lorite García (UAB), Hiliana Arruda Alves e outros 12 alunos entre mestrandos, doutorandos, bolsistas de iniciação científica e monitores da LP Cultura, Cidadania e Tecnologias da Comunicação do PPG em Comunicação da Unisinos.
O livro é uma publicação da editora Los Libros de la Catarata, de Madri, e pode ser adquirido pelo site da editora. Por enquanto, a distribuição é feita em livrarias da Espanha, México, Chile e Colômbia, mas daremos um jeito de chegar por aqui.
COGO, Denise; HUERTAS BAILÉN, Amparo; GUTIÉRREZ, Maria (coord.). Migraciones transnacionales y medios de comunicación: relatos desde Barcelona e Porto Alegre. Madrid: Los Libros de la Catarata, 2008. 168 páginas. ISBN: 978-84-8319-371-6
O J.U Online da Unisinos publicou uma matéria sobre o livro.
sábado, junho 21
Outra janela
terça-feira, maio 27
Crueldade + machismo
"Ela tem tudo para aprender", dizia um senhor desconhecido com pose de sabe-tudo.
"Isso que tu é homem. Com nós não adianta", contestava a incrédula vizinha, revelando a herança de séculos de pensamentos machistas.
Só o homem com sua autoridade superior seria capaz de adestrar uma vira-lata preta ainda bebê. Pior é que estou quase concordando: um bando de mulheres enloquecidas, que despejam sua raiva sabe-se lá de que numa pobre cachorra é que, definitivamente, estão longe de conseguir essa façanha.
domingo, maio 25
Sem reservas
Uma chef (Catherine Zeta-Jones) bem conceituada de um restaurante sofisticado de Manhattan é surpreendida pela necessidade de cuidar a sobrinha (Abigail Breslin), depois da morte da irmã. Mais surpresa ainda com o sub-chef (Aaron Eckhart) contratado para ajudá-la e que subverte a ordem da sua impecável cozinha.

E o terror nisso tudo?
Primeiro, a sensação de já ter visto o filme e só depois me dar conta de que se trata de uma regravação de Simplesmente Martha (produção alemã de 2001), seguida da certeza de que a minha memória realmente está precisando de um reforço logístico.
Depois, a pergunta que me acompanhou durante todos os minutos do filme: "Por que ela contou a receita do molho de açafrão?!?". Pior só a sensação de que a cada mudança de cena o cozinheiro bon vivant seria descoberto com a dona do restaurante.
Ai, ai... melhor não comentar. Há comédias que podem ter mais função terapêutica do que um Godard.
Achei essa escrita interessante, sob a perspectiva do papel dos alimentos na história:
De Simplesmente Martha a Sem Reservas
sexta-feira, maio 23
Metade de feriado... feriado?
Ô clima que confunde a cabeça da gente. Sensação de primavera - com ar de recomeço - quase às vésperas do inverno. Calor de 30 graus e tenho que olhar para o calendário e fazer contas: traçar novos planos, grade de horário, juras de acordar mais cedo e de rever prioridades.
Tchauzinho ao último feriado do ano e aquela certeza de muito trabalho pela frente. Simbora!
quinta-feira, maio 8
De relógios e celulares
O conto Preámbulo a las instrucciones para dar cuerda al reloj, de Julio Cortázar, é resgatado por García Canclini em um dos melhores verbetes de seu Lectores, espectadores e internautas (Gedisa, 2007).
A fala é sobre o conto pós-digital, mas serve para pensar sobre a necessidade de medir o tempo e a nossa relação com diferentes objetos usados para esse fim, até os relógios digitais integrados a telas que servem para muitas coisas.



A incorporação do relógio ao computador e ao celular faz aquele velho equipamento colocado em volta do pulso parecer meio estranho e obriga, como faz García Canclini, a repensar os preâmbulos em torno do próprio celular. Como diz o autor: "cuando te regalan un móvil, te regalan también la facilidad de iniciar conversaciones desde lugares remotos, la necesidad de estar pendientes de llamadas, la ansiedad por encender el móvil antes de salir del cine, cuando apenas pasan el final de la película, para saber que hay de nuevo...". Sem falar na necessidade de investimento mensal em créditos, na possibilidade de ser descoberto pelo chefe 24 horas por dia e por aí vai.

quarta-feira, abril 30
Contraponto

Dia de Woody Allen:
"Não há nada de bom em envelhecer. Você simplesmente deteriora e morre."
Entrevista cheia de considerações ranzinzas sobre a vida e a obra para a Folha.
segunda-feira, abril 28
Abuela blogger
Quando eu crescer quero ser uma blogueira assim! A espontaneidade e a fascinação do novo fizeram esse presente de aniversário virar sucesso na Espanha e em outros cantos do mundo.
Blog de Maria Amelia
A mis 95 años
http://amis95.blogspot.com
domingo, abril 27
Resquícios do final de semana
Las películas de amor, las películas de amor... cheias de clichês, melosas, otimistas e com inevitável final feliz como devem ser. Assim como a canção interpretada por Pasión Vega.

No momento, minha lista está em reconstrução... Trilha sonora pop brega hispano-latina.
quarta-feira, abril 23
Salve, Jorge!

Uma prece ao santo guerreiro no seu dia. Tão nosso, tão pop, tão de tantos lugares. Força e proteção!
Que lá das paragens da Catalunha venha um livro e uma rosa, como manda a tradição - para colorir o dia, que por sinal é o dia do livro. Na verdade, estou com a lista pronta.
Expectativa de Feira do Livro em Santa Maria.
sexta-feira, abril 18
Verdade ou mentira
O caso inicialmente foi conhecido como o da "menina que se jogou ou foi atirada pela janela" do 6º andar de um prédio em São Paulo - tentativa da mídia de enunciar o não julgamento prévio do crime, como se a superexposição não fosse o maior de todos os julgamentos.
Rua da casa dos avós e da delegacia fechada para evitar o trânsito, espaço reservado para jornalistas, banheiros químicos instalados à disposição de "populares" que se aglomeram, globocop passando, entrevista com policial militar que faz a segurança na tentativa de manter a "ordem pública", cartaz e pichação no muro, tumulto na saída do carro da família rumo ao depoimento, repórteres, cinegrafistas e fotógrafos não contém a ânsia de avançar sobre o carro, rumo ao melhor flash.
E agora?
* Família amorosa escreve cartas lidas e relidas em telejornais, acreditando que a "justiça prevalecerá". Verdade ou mentira?
* Mãe e pai preocupados mantém declarações e fotos em seus perfis no Orkut, recebendo centenas de comentários. Verdade ou mentira?
* Avós anunciam que acreditam na inocência do casal. Verdade ou mentira?
* Crime gera comoção nacional que leva pequena multidão a gritar insultos na porta da casa ou da delegacia. - "Justiça! Assassinos!". Tempo para fazer pose para a câmera que passa. Verdade ou mentira?
* Mídia inclui na cobertura matérias que falam sobre a transformação do episódio em minissérie, sem incluir na abertura o número do episódio. Ficcção e fato se confundem. Verdade ou mentira?
* Dossiê da perícia divulgado e depoimento chave marcado coincidentemente para o dia em que a menina faria 6 anos. Verdade ou mentira?
* Nada mais acontece no Brasil. Verdade ou mentira?
E agora?
Vontade de apelar mesmo para Nietzsche: que pretensiosos somos atrás da verdade?
"Cuán distintamente se comporta el hombre estoico ante las mismas desgracias, instruido por la experiencia y autocontrolado a través de los conceptos! Él, que sólo busca habitualmente sinceridad, verdad, emanciparse de los engaños y protegerse de las incursiones seductoras, representa ahora, en la desgracia, como aquél en la felicidad, la obra maestra del fingimiento."
domingo, abril 13
Tente outra vez

quinta-feira, abril 3
Post-it city


O anúncio da exposição na newsletter do CCCB me chamou a atenção para o projeto e me levou a mergulhar no material do grupo. Pelo que descobri, a iniciativa reuniu colaborações de diferentes partes do mundo e mostra atividades temporais que nos fazem pensar sobre o modo como ocupamos o espaço urbano. Do vendedor de côco, passando pela gabine móvel de telefone, pelos vendedores ambulantes em Barcelona até uma academia de boxe que funciona embaixo de um viaduto em São Paulo: tudo é objeto do olhar desse grupo de pesquisadores.
Me apaixonei pelo projeto! Fez pensar sobre a cidade, as cidades. Especialmente Barcelona e seu universo de migrantes, objeto da minha pesquisa. Mas também Porto Alegre e mesmo Santa Maria, com sua eterna discussão sobre ambulantes, vans de cachorro-quente, travestis da Presidente...

Abaixo, os massagistas ganham as areias de Barceloneta. A maioria são mulheres filipinas com suas vozinhas finas a anunciar: "massatge".
segunda-feira, março 31
CQC


domingo, março 30
Open house
E essa já estava prometida faz tempo.
Fechei um ciclo com Mezclas Digitales e agora (re)começo outro:
na nova/velha Santa Maria
no novo/antigo emprego
com planos de antes e de agora
e endereço diferente, aqui e lá.
Da janela, a paisagem é outra e o olhar desse lado também. Cercada de morros por todos os lados, entardecer tranquilo para repor energias e novo ângulo para ver o que passa.
Gracias ao Romulo pelo layout do topo do blog. Na montagem, janelas de Santa Maria, Barcelona, Veneza e Berlim. As fotos de cima foram feitas na semana passada, lua cheia, da minha sacada.