terça-feira, julho 29
Chove, chuva
Faltam poucos dias para as aulas na universidade voltarem e tenho aproveitado cada segundo para organizar, reunir pedaços e escrever outros daquilo que vai ganhando a cara da qualificação do meu projeto de tese.
Confesso, ando chata - mais do que de costume. Mas, enfim, achei o fio da meada, como diz a minha mãe: "Não te preocupa, daqui a pouco deslancha. É sempre assim...". Pelo menos recuperei a vontade, o ânimo, a paixão por minha tão mal tratada pesquisa.
E segue a chuvarada, com direito a raios, trovões e muita ventania. O barulho lá fora e o som do teclado aqui dentro.
A propósito, acompanha uma trilha sonora ao ritmo do capítulo 2. É pensar a América Latina desde as migrações e a comunicação. Ufa! Que siga a disposição. Amém!
quinta-feira, julho 24
Ciclones
Mas o vento sopra a meu favor, vindo de todos os lados: norte, sul, leste e oeste. Teve até ciclone extratropical na minha sacada. A estrela diz: "Tudo passa, tudo se renova, tudo acontece".
E a Bridget Jones come Doritos :))
quinta-feira, julho 17
terça-feira, julho 15
19 mil
Não é de hoje que me chama a atenção a vida de quem mora na rua. Vagabundos? Excluídos? Invisíveis na paisagem das cidades? Ameaças ao nosso modo de vida?
Não sei. Sei que muitas vezes tenho medo e que é mais fácil pensar que eles não existem.
Lembrei do rosto de um morador de rua por quem eu passava sempre que voltava a pé pela Independência pra casa, em Porto Alegre. Ele devorava, até o último raio de sol, os pedaços de jornais e revistas achados na rua e me fazia pensar: qual é o mundo lido por esse sujeito?
O mundo do Ubirajara agora tem uma carteira assinada com o cargo de escriturário. Ele ganhou nome, cara, voz, uma casa onde morar e até quase três minutos do Jornal Hoje. Um mundo em que milagres existem.
sexta-feira, julho 11
Hijab
Lembrei desse curta-metragem no seminário da disciplina de Mídia, identidades culturais e cidadania do doutorado. A discussão girava em torno do universalismo na interculturalidade. A história fala sobre a polêmica do uso do véu por muçulmanos em escolas européias, no caso, espanholas.
terça-feira, julho 8
Interpretação

Li em algum lugar dessa web sem fim que sonhar com parto significa êxito, sucesso, realizações em breve. Ah, tá.
Cá entre nós: alguém precisa de Freud pra essa charada aí?!?
quinta-feira, julho 3
Família Brignol
Um rápido olhar e um ainda mais rápido : "Não, deveria?".
Se tivesse prestado um pouco mais de atenção encontraria vários rostos conhecidos. Não que eu mesma tenha convivido com aquele povo todo, mas os traços eram - literalmente - bem familiares.
A foto data de 1899 e revela o início da família Brignol no Brasil. O aluno é filho de uma prima (tia?) distante e trazia as anotações de todos os nomes retratados.
Se os meus cálculos estão certos, ali na primeira fila, sentado, o senhor mais velho e mais barbudo é meu tataravô João Batista Brignol (ou Giovanni Battista Brignole), e pouco depois, sua mulher Josefa Andrades Brignol. Meu bisa está bem no centro da segunda fila, é o quinto da esquerda para direita: Olavo Brignol, o famoso "velho Dadá".
Engraçado como as coisas acontecem, mas de repente somos lembrados de onde viemos. E, nesse caso, se depender da estampa, é impossível negar. Obrigada, César ;)